O FUTURO DO E-BUSINESS NO MUNDO
A crescente maré da inteligência artificial está começando a influenciar os mecanismos e ferramentas atuais de E-Business, provocam questões polêmicas, como por exemplo, a automatização de trabalhos repetitivos, o impacto cultural e ético da automação de negócios, usando métodos, sistemas de operação ou controle de processos de negócios por meios mecânicos e/ou eletrônicos que substituem o trabalho humano. Podemos partir dessa premissa e destacar algumas tendências para o e-commerce, como por exemplo:
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Customização dos objetos Esse conceito, possibilita que os clientes tenham uma experiência única e personalizada, com base em suas preferências, oferecendo, assim, uma opção adequada para cada caso. Oferecer um produto apontado, é algo que agrega valor e amplia a relação entre a empresa e o cliente, devido a sensação de ser um comprador especial. A customização dos produtos faz com que a empresa crie um laço com o cliente e o mercado passa a ser visto com bons olhos pelas pessoas.
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Compra direcionada Usar do histórico de navegação e compra do cliente para oferecer opções personalizadas e direcionadas, faz com que o número de vendas aumente e melhora a qualidade do serviço oferecido a ele.
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Avanços no uso do mobile Serviços mobile já fazem parte das compras em lojas virtuais, então, oferecer formas para facilitar o uso de equipamentos, como smartphones, não é um serviço diferenciado, e sim um ajuste às tendências que se atenuam nos últimos anos. Uma loja que ainda não se utilize dessas ferramentas, seguramente perderá clientes para sites concorrentes.
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Produção de conteúdo Uma boa produção, junta à divulgação dos produtos, assegura propagandas mais atraentes e eficientes. Uma forma de explorar esse mercado, são os vídeos, para passar uma explicação mais tangível os produtos que estão sendo oferecidos.
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Inteligência artificial A inteligência artificial já é usada com sucesso pelas lojas de comércio virtual. Ao considerar o futur, é possível afirmar que essa é uma das principais tendências para os próximos anos. Os chatbots, por exemplo, são softwares que permitem simular um diálogo humano entre o cliente e um atendente da loja. A automatização desse processo aumenta muito a produtividade, agilidade no processo e otimização de custos.
PORTANTO
Pode-se dizer que o e-business é um caminho sem volta, uma vez que o uso dele cresce quase que exponencialmente. A população mais jovem já usam o mercado B2C quase que integralmente em suas compras e usam quase sempre crédito como pagamento.
A facilidade de compra e preços mais atrativos vem trazendo o e-commerce para os maiores patamres de negócio no mundo. EUA, China e Índia lideram esse tipo de consumo, e há um clara tendência de que grandes comercios estão migrando para plataformas digitais. Estima-se que em 2020 o comercio eletrônico atinja o dobro de vendas que em 2016.
De acordo com as quantidades de negócios feitos com e-Commerce no mundo, pesquisa realizada em 2016, os melhores mercados são:
- China – $562.66 bilhões;
- Estados Unidos – $349.06 bilhões;
- Reino Unido – $93.89 bilhões;
- Japão – $79.33 bilhões;
- Alemanha – $74.46 bilhões;
- França – $42.62 bilhões;
- Coréia do Sul – $36.76 bilhões;
- Canadá – $28.77 bilhões;
- Rússia – $20.30 bilhões;
- Brasil – $18.80 bilhões.
Na mesma pesquisa, também destaca os setores que mais ultilizam o e-commerce, subdividos em 5 classes conforme dados globais. Seguindo como norte do guia para visão internacional:
- Produtos de moda e acessórios - 13,6%;
- Eletrodomésticos - 13,1%;
- Assinaturas, livros e apostilas - 12,2%;
- Saúde, perfumaria e cosméticos - 11,2%;
- Produtos de comunicação, telefonia e celulares - 10,3%.
Categorias mais rentáveis:
- Eletrodomésticos - 23%;
- Comunicação, telefonia e celulares - 21%;
- Eletrônicos - 12,4%;
- Informática - 9,5%;
- Casa e decoração - 7,7%.
As categorias mais compradas por consumidores brasileiros em sites internacionais:
- Produtos eletrônicos - 34%;
- Área da Informática - 25%;
- Setor de moda e acessórios - 24%;
- Telefonia - 18%;
- Setor de brinquedos - 17%.
Conforme previsto pela Ebit, cerca de 40% das vendas foram realizadas através de dispositivos móveis, na qual, 32% foram realizadas através de smartphones e tablets no final de 2017.
Vendo isso não é possível afirmar que o futuro no e-business no mundo não é promissor, jovens e dispositivos dispositivos móveis estão cada vez mais conectados, telas de smartphones têm virado uma vitrine do mundo, disponível a qualquer hora no melhor preço que consiga encontrar.
Fontes: